Em busca de uma felicidade?
Qual?
Como saber se você é feliz; é igual ao amor, você nunca sabe até o sentir de verdade?
E quando você sabe que sentiu? E se sentiu?
A verdade factual é que você nunca saberá, pois, racionalmente, a sua única base é o passado, seja teórico ou virtual. Só se pode medir algo de acordo com a experiência.
No entanto, acredito num outro sentido, aquele que não é racional, que nos faz fazer coisas que não entendemos de imediato. Alguns chamam de alma, outros de espírito, de cosmo, ou mesmo de inconsciente, que por definição, é na verdade é muito consciente das percepções sensoriais do indivíduo.
Acredito que é sim possível sentir o amor e também a felicidade.
Mais do que isso acredito que a felicidade não existe, o que seria uma contradição a tudo que escrevi até aqui se não pelo fato de entender que ela deve ser conquistada todos os dias; como já deve ter sido dito de tantas maneiras diferentes quanto podem ser ditas por tantos outros.
Sendo esse o raciocínio, tudo que vivenciamos, de bom ou de ruim, é de inteira responsabilidade nossa.
Dessa forma a felicidade nunca pode acabar, pois é uma escolha que se faz todos os dias.
Deve-se transformar a adversidade em oportunidade. Tarefa ingrata essa, mas que nos garante um sorriso no fim do dia, o qual simplesmente bastará quando soubermos o quanto a dor ensina.
Mas ainda sim me arrisco em dizer, que a verdadeira felicidade só existe se puder ser compartilhada...
Por esse caminho digo que um leva ao outro e só assim em sintonia (quando o bem existir em oposição ao mal, e o ruim ao bom; para sabermos o valor de cada um) que podemos então sentir e vivenciar a verdadeira felicidade.