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paciência

Não é carregar e aguentar até não aguentar mais.
É a arte de se liberar de cargas emocionais dispensáveis para o estado de paz.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

silêncio

Um mês sem branco?
Um post vago? para gerar expectativas?

Não foi um mês em branco, foi sim bastante movimentado; e o que tenho a dizer é que tenho ainda muito a dizer, mas a necessidade de dizer está sumindo; passei muito tempo escutando minha própria voz.
Não que ela esteja sumindo, na verdade minha voz está cada vez mais alta tentando sobressair aos tantos barulhos da na minha própria cabeça; dessa forma, não a consigo ouvir, ouço minha voz, mas até parece outra pessoa dizendo...

surdez?!

Talvez uma espécie de deficit de audição; aquele que não se dá importância, que te norteia e que traz sabedoria. Aquela voz que não vem só do remoer de infinitos pensamentos, mas aquela voz que te diz a verdade, uma voz que normalmente é baixinha, e que vem em horas mais inesperadas...

Preciso ouvir mais meu próprio eu, aquele que nunca deixou de ser, mas que se vestiu de tantos modos, que acabou confundindo a razão...

Muitos me dizem que o silêncio é uma prece, pois bem, vamos orar!

E depois de muito tempo, tenho entendido, que é no silêncio que você se aproxima de si mesmo, e é ai que vou justificar minha ausência. É um exercício difícil ouvir; e quando se dá a primeira palavra é mais difícil ainda parar...

E finalmente hoje acordei entendendo como é importante estar próxima de mim mesma e do equilíbrio entre falar e ouvir.
Talvez mais tolerante?
Mas definitivamente ouvindo...


(ixa! post sem fim, assunto recorrente)

sábado, 16 de outubro de 2010

Algodão!

Com um ano de vida aprende-se o básico pra se começar a viver, e em um ano junto com alguém não é diferente...
Este é uma homenagem, não só a uma pessoa muitissimo especial, mas a tudo que vivemos e ainda vamos viver...
Um ano de vida é muito pouco quando se tem o resto da vida para viver, e um ano juntos é só o começo de tudo que ainda está por vir!
Este ano, sinto merecer uma linda homenagem, mas faltam-me palavras para expressar o quão maravilhoso tem sido, não se pode fazer entender com palavras o que se sente, mas de algum modo pode-se usar desse meio para expressar, aí faltam me palavras pra decifrar a composição de sentimentos que me inspiram neste momento.
Ter alguém como Você ao meu lado, que com muito amor, tem me mostrado como tudo é tão possível, é mais que um presente divino, é tudo que preciso para continuar a acreditar na beleza da vida!
Te amar é uma honra, visto a pessoa tão sincera que é. Como é admirável sua maneira de pensar, como é gentil ao agir, como é carinhoso ao se expressar e como é grande ao entender a vida; que não é cheia de perfeições e utopias, não é só cheia de alegrias, é sim muito real, e é isso que me faz ver como é magnífico cada amanhecer.
A tudo isso quero deixar meu agradecimento ao que aprendi, compreendi, experimentei, sorri, chorei; enfim vivi como de fato a vida é.
Deixo também meu sincero desejo que continue, afinal demos o primeiro passo para o resto de nossas vidas e há certeza de felicidade ao te amar, assim como deseja Vitor Hugo:


"(...) E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ".


Sinto-me enfim completa, pois se estiver ao seu lado, tenho certeza que tenho força para enfrentar o que a vida me oferecer.

Ursinho, te amo tanto!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Por dias melhores

I never saw a wild thing
sorry for itself.
A small bird will drop frozen dead from a bough
without ever having felt sorry for itself.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vale a pena continuar


Take all of your wasted honor
Every little past frustration
Take all of your so-called problems
Better put them in quotations

Say what you need to say...

Walking like a one-man army
Fighting with the shadows in your head
Living out the same old moment
Knowing you'd be better off instead if you could only

Say what you need to say...

Have no fear for giving in
Have no fear for giving over
You better know that in the end it's better to say too much
Than never to say what you need to say again...

Even if your hands are shaking
And your faith is broken
Even as the eyes are closing
Do it with a heart wide open

Say what you need to say...







sábado, 7 de agosto de 2010

Paralelo não linear

É muito estranho estar só...
          Mas quem disse que estás só?
          Estás é imensamente cheia...
Cheia como a lua que vem preencher a o vazio do pouco espaço somos capazes de contemplar.
Como pode tão brilhante, ser tão pequena naquela imensidão, tão só em seu vazio?
Mas pode também ser tão bela, que parecerá imensa para o céu que ocupa.
           
É preciso aprender a ser grande, para o presente ao qual nos destinamos e para as mudanças sutis que provocamos na dinâmica do agora, que podem fazer diferença para o sempre...



Viver é respirar fundo, inspirar e quando expirar for sentir a própria vida durando apenas aqueles instantes, cada ponto bordando a história dessa passagem...


Ansiosas preocupações te fazem acelerar a relatividade complicada do tempo e espaço, se só é certo o fim terreno, viva-o e carregue seu eterno das grandes experiências do presente.




                                              Complicadas palavras não ilustram a ilinearidade de pensamentos conflituosos sobre a existência e sua relação intima com o tempo.
 Mas ilustram sim, a sensação confusa da privacidade

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Uma menininha levada, meiga e encantadora





Menininha do meu coração
Eu só quero você
A três palmos do chão
Menininha, não cresça mais não
Fique pequenininha na minha canção
Senhorinha levada
Batendo palminha
Fingindo assustada
Do bicho-papão

Menininha, que graça é você
Uma coisinha assim
Começando a viver
Fique assim, meu amor
Sem crescer
Porque o mundo é ruim, é ruim
E você vai sofrer de repente
Uma desilusão
Porque a vida é somente
Teu bicho-papão

Fique assim, fique assim
Sempre assim
E se lembre de mim
Pelas coisas que eu dei
E também não se esqueça de mim
Quando você souber enfim
De tudo o que eu falei














Algum tempo se passou, saudade existe...
No coração o desejo que tudo volte
Mas a vida ensina que passa...
E que devemos desejar é a volta
Diferente e igualmente encantadora



sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ao adeus...



"Os ignorantes são mais felizes, eles não sabem quando vão morrer
(...)
As pessoas se esquecem do que precisam fazer
(...)
O tempo n pára e a gente ainda passa correndo
Eu fiquei aqui tentando agarra o que puder
Ando fraco...
Tem um mundo ao redor que a gente nem percebe
(...)
Penso no que vai ficar de mim
Eu... só sei insistir"

Cazuza

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Dois maços de cigarro...

" De que calada maneira
Você chega assim sorrindo
Como se fosse a primavera
Eu morrendo
E de que modo sutil
Me derramou na camisa
Todas as flores de abril

Quem lhe disse que eu era
Riso sempre e nunca pranto?
Como se fosse a primavera 

No entanto, que espiritual
Você me dar uma rosa
De seu rosal principal"

Chico Buarque

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"O tempo não pára e a gente ainda passa correndo"

Só Cazuza mesmo pra dar simplicidade a tão nua realidade.

Viver em função do relógio, cronometrando momentos, vivendo segundos, é essa a realidade que pretendemos?

Quero poder apreciar o a nuvem toca o chão durante a serração, contar os passos sem precisar de segundos, quero olhar para o céu, e se por acaso algo interessante tiver, que eu possa me perder em uma lógica desconexa, sem que ao acabar do dia o corpo padeça.

Seria romântico, poético, calmo...
Mas não sou calma, e nem conseguiria ser!

Mas a tônica desse discurso permea pela paz, e é ela que me inspira a ser.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Contrariando Garfield

Quantas segundas-feiras uma pessoa pode ter numa semana?
Eu tive 3.

Segunda é o dia internacional do recomeço, ou de um começo novo, ou do novo começo, por essa lógica todos esses podem também descrever uma segunda-feira.

Depois de um não fim de semana, a semana pode ter uma nova ordem ou até outro sentido, os dias se confundirem com as noites, as datas perdem o número, o tempo se torna enfim relativo, e o corpo que deveria orientar não percebe o tempo como relógio.
Uma terça, com cara de sexta pode se tornar uma segunda, para a vida toda mudar de prumo. E então você sente que existe um sentido maior, que começa a se formar na sua frente, para te guiar a frente.

Hoje, mais uma segunda mostra que, depois do fim de semana, a segunda pode ser o primeiro passo, e esse se principio de uma caminhada parecer, pode ser algo a muito iniciado, que mesmo duro, suave se mostrará, basta começar com um grande sorriso de segunda feira, para que no fim de semana a gargalhada seja a conseqüência e não o objetivo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Entrega

Uma dificuldade a mais, outra a menos, que diferença faz?

Faz no momento da entrega, faz na justificativa e na conclusão.

Faz toda a diferença quando se envolve, mas não por ser mais ou melhor, faz simplimente por somar.

E isso justifica e conceitua o momento da produção, passa a ser como poesia, dói, mas é belíssima.

Satisfação do dever cumprido?
Não!

É muito mais, é satisfação em ter cumprido...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Transtorno da vida moderna

A condição de vida na qual estamos submetidos transforma cada dia - rotina agitada, excesso de informação, estresse, cansaço - e de repente nos deparamos com algum limite, nem sempre respeitado.
É bem mais difícil ter limites na vida que temos pretendido, e aí, entram os bloqueios naturais.

Para alguns essas barreiras são impostas de maneira dolorosa pelo organismo, física; melhor ou pior, outros tem que lidar com transtornos psicológicos.

Entra ai um vilão não muito conhecido, mas que pode causar grande estrago:


distimia:
Transtorno afetivo de personalidade.
 Ela é silenciosa e pode começar no fim da adolescência, a maioria dos pacientes tende a julgá-la como característica da personalidade do indivíduo, sendo na verdade um transtorno tratável.


São fatores de causa:
  • Relações familiares complicadas
  • Separação dos pais
  • Pais muito bravos e agressivos
  • Histórico de família com transtorno de personalidade, depressão, alcoolismo
  • Reação provocada por estresse pós traumático
Sintomas
Baixo astral, auto-estima baixa e auto-crítica alta, dificuldade de se relacionar, entre outros.
O diagnóstico e tratamento é feito por um psiquiatra, através de medicação estimulante.
E com o tempo a pessoa passa a funcionar de modo automático sem o remédio.

Esta aí mais uma utilidade pública; vamos discutir mais e aprender a enfrentar os problemas, vamos nos conhecer mais e melhor.

Peça ajuda se não conseguir mais sozinho.

O que deve-se evitar é um comportamento comum para pessoas com esse perfil a auto-sabotagem.

Lembrando que se tudo depende unicamente de você, é de sua responsabilidade o resultado.

Vamos encarar a vida de maneira mais natural.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A real felicidade

Em busca de uma felicidade?
Qual?

Como saber se você é feliz; é igual ao amor, você nunca sabe até o sentir de verdade?
E quando você sabe que sentiu? E se sentiu?

A verdade factual é que você nunca saberá, pois, racionalmente, a sua única base é o passado, seja teórico ou virtual. Só se pode medir algo de acordo com a experiência.
No entanto, acredito num outro sentido, aquele que não é racional, que nos faz fazer coisas que não entendemos de imediato. Alguns chamam de alma, outros de espírito, de cosmo, ou mesmo de inconsciente, que por definição, é na verdade é muito consciente das percepções sensoriais do indivíduo.

Acredito que é sim possível sentir o amor e também a felicidade.

Mais do que isso acredito que a felicidade não existe, o que seria uma contradição a tudo que escrevi até aqui se não pelo fato de entender que ela deve ser conquistada todos os dias; como já deve ter sido dito de tantas maneiras diferentes quanto podem ser ditas por tantos outros.

Sendo esse o raciocínio, tudo que vivenciamos, de bom ou de ruim, é de inteira responsabilidade nossa.

Dessa forma a felicidade nunca pode acabar, pois é uma escolha que se faz todos os dias.
Deve-se transformar a adversidade em oportunidade. Tarefa ingrata essa, mas que nos garante um sorriso no fim do dia, o qual simplesmente bastará quando soubermos o quanto a dor ensina.

Mas ainda sim me arrisco em dizer, que a verdadeira felicidade só existe se puder ser compartilhada...

Por esse caminho digo que um leva ao outro e só assim em sintonia (quando o bem existir em oposição ao mal, e o ruim ao bom; para sabermos o valor de cada um) que podemos então sentir e vivenciar a verdadeira felicidade.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mulher por inteiro

A vida cotidiana tem desviado a atenção de muitos detalhes que diminuem a qualidade de vida, e da composição feminina.
Como estar atenta a realidade e as muitas informações que nos chegam?
Como aplicar tanto conhecimento?
Acabamos pecando e nos apegando a detalhes, e erramos primariamente, em situações onde o conhecimento existe, mas que não é assimilado, simples mente por ser o meio mais fácil, rápido; comidas rápidas, coloridas e divertidas em troca de alguns segundos?
Nos tornamos escravos do tempo, consumimos o mundo em prol da construção de um futuro tão incerto como o presente, que passa tão rápido que não o vivemos.

Deviamos começar a pensar que as vezes com pequenos detalhes  é que faremos a diferença, como por exemplo na campanha, Mulheres salvando o planeta.

Pequenas atitudes que fazem a diferença, tanto para o individuo, como para o coletivo

Devemos nos questionar a cada atitude, e ter consciência de nossas escolhas; por que por mais individuais que possam parecer, refletem de alguma maneira no coletivo mesmo que apenas na nossa realidade.

É isso pense, pense antes de simplesmente agir...

segunda-feira, 29 de março de 2010

Devaneios do sonhar...

Seria ideal vislumbrarmos um futuro cheio de óbvias grandes idéias.
Ousando usar do grande para modificarmos e adaptarmos a realidade, transformando o mundo no que se pretende dele.
Usar palavras como acessibilidade, inclusão e sustentabilidade com propriedade e cotidianamente, naturalmente óbvias.
Questionar, subverter, explorar e entender a dinâmica das relações humanas.
Ser humano, no sentido de ser um homem inserido na sociedade, cidadão, que possa desenvolver relações sociais, sejam as suas próprias, mas sabendo respeitar o meio o qual se pretende permear.
Será demasiado esse desejo, sonho?
Será se não existir o objetivo de concretizá-lo todos os dias.
Pode ser devaneio, mas pode ser uma oração, um pedido, ou ainda um apelo.
Menos indivíduo e mais todos, para que todos possam, e o individuo tenha enfim dignidade.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Começando

Delirar é possível, sonhar e idealizar...

Faz parte do meu perfil esse tipo de desejo imensurável.

No entanto a realidade nos acorda todos os dias. Daí então entendemos quão pequenos somos, e quão grande poderemos ser.

O que nos resta é trabalho....

terça-feira, 23 de março de 2010

Acrobatas

Subamos!
Subamos acima
Subamos além, subamos
Acima do além, subamos!
Com a posse física dos braços
Inelutavelmente galgaremos
O grande mar de estrelas
Através de milênios de luz.
Subamos!
Como dois atletas
O rosto petrificado
No pálido sorriso do esforço
Subamos acima
Com a posse física dos braços
E os músculos desmesurados
Na calma convulsa da ascensão.
Oh, acima
Mais longe que tudo
Além, mais longe que acima do
além!
Como dois acrobatas
Subamos, lentíssimos
Lá onde o infinito
De tão infinito
Nem mais nome tem
Subamos!
Tensos
Pela corda luminosa
Que pende invisível
E cujos nós são astros
Queimando nas mãos
Subamos à tona
Do grande mar de estrelas
Onde dorme a noite
Subamos!
Tu e eu, herméticos
As nádegas duras
A carótida nodosa
Na fibra do pescoço
Os pés agudos em ponta.
Como no espasmo.
E quando
Lá, acima
Além, mais longe que acima do
além
Adiante do véu de Betelgeuse
Depois do país de Altair
Sobre o cérebro de Deus
Num último impulso
Libertados do espírito
Despojados da carne
Nós nos possuiremos.
E morreremos
Morreremos alto, imensamente
imensamente alto.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Mais um outono....

O primeiro (quase segundo) dia após 23 anos em Terra...


Um começo?


Prefiro que não tenha esse rigor, que seja apenas o primeiro...