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paciência

Não é carregar e aguentar até não aguentar mais.
É a arte de se liberar de cargas emocionais dispensáveis para o estado de paz.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Devaneios do sonhar...

Seria ideal vislumbrarmos um futuro cheio de óbvias grandes idéias.
Ousando usar do grande para modificarmos e adaptarmos a realidade, transformando o mundo no que se pretende dele.
Usar palavras como acessibilidade, inclusão e sustentabilidade com propriedade e cotidianamente, naturalmente óbvias.
Questionar, subverter, explorar e entender a dinâmica das relações humanas.
Ser humano, no sentido de ser um homem inserido na sociedade, cidadão, que possa desenvolver relações sociais, sejam as suas próprias, mas sabendo respeitar o meio o qual se pretende permear.
Será demasiado esse desejo, sonho?
Será se não existir o objetivo de concretizá-lo todos os dias.
Pode ser devaneio, mas pode ser uma oração, um pedido, ou ainda um apelo.
Menos indivíduo e mais todos, para que todos possam, e o individuo tenha enfim dignidade.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Começando

Delirar é possível, sonhar e idealizar...

Faz parte do meu perfil esse tipo de desejo imensurável.

No entanto a realidade nos acorda todos os dias. Daí então entendemos quão pequenos somos, e quão grande poderemos ser.

O que nos resta é trabalho....

terça-feira, 23 de março de 2010

Acrobatas

Subamos!
Subamos acima
Subamos além, subamos
Acima do além, subamos!
Com a posse física dos braços
Inelutavelmente galgaremos
O grande mar de estrelas
Através de milênios de luz.
Subamos!
Como dois atletas
O rosto petrificado
No pálido sorriso do esforço
Subamos acima
Com a posse física dos braços
E os músculos desmesurados
Na calma convulsa da ascensão.
Oh, acima
Mais longe que tudo
Além, mais longe que acima do
além!
Como dois acrobatas
Subamos, lentíssimos
Lá onde o infinito
De tão infinito
Nem mais nome tem
Subamos!
Tensos
Pela corda luminosa
Que pende invisível
E cujos nós são astros
Queimando nas mãos
Subamos à tona
Do grande mar de estrelas
Onde dorme a noite
Subamos!
Tu e eu, herméticos
As nádegas duras
A carótida nodosa
Na fibra do pescoço
Os pés agudos em ponta.
Como no espasmo.
E quando
Lá, acima
Além, mais longe que acima do
além
Adiante do véu de Betelgeuse
Depois do país de Altair
Sobre o cérebro de Deus
Num último impulso
Libertados do espírito
Despojados da carne
Nós nos possuiremos.
E morreremos
Morreremos alto, imensamente
imensamente alto.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Mais um outono....

O primeiro (quase segundo) dia após 23 anos em Terra...


Um começo?


Prefiro que não tenha esse rigor, que seja apenas o primeiro...